meio.croft
9.1.08
12.12.07
24.10.07
E depois de prolongado adormecimento, apeteceu-me este post… o velho tema da nova avenida!
“O JN do passado domingo revelou um estudo, "encomendado pela SRU-Porto à empresa CB-Richard Ellis", em que a Avenida dos Aliados, conhecida "sala de visitas" do Porto, está excluída dos circuitos de procura comercial na Baixa, avançando, para o efeito, com medidas para a sua recuperação.
Entre elas, surge a proposta de modificar o seu perfil funcional e de desenho, fazendo regressar ao espaço central o verde dos canteiros e de mais arborização, características radicalmente alteradas no último e ainda recente arranjo.
(...)
Não parece conveniente voltar a revolver os pavimentos do espaço central da avenida com mais obras que os cidadãos não tolerariam, pelo cansaço provocado pelas há pouco terminadas, devendo, quanto a isso, ser adoptadas medidas de simples execução destinadas a criar "canteiros e mais arborização de sombreamento" e resolver o problema do denominado "espelho de água", que não passa de uma suja e pouco atractiva piscina. Tal espaço central tem servido para tudo, numa desconexa e anárquica utilização funcional que em nada ajuda a requalificar o perfil estético e ambiental da avenida, como consequência também não constitui grande mais-valia no chamamento de pessoas ao centro.”
Gomes Fernandes, em Jornal de Notícias
Subscrevo… hoje olho para o espaço central da avenida e vejo a “sala de visitas” transformada no “campo da feira” de uma qualquer outra cidade!...
Agora pergunto-me… serão sinais dos tempos ou sinais de perda destes tempos?
13.7.07
Hoje, em directo, aqui. Uma reivindicação ao direito a ver o céu.
6.7.07
3.7.07
6.6.07
29.5.07
21.5.07
A Ordem dos Engenheiros da Região Norte esclareceu que o seu afastamento do Concurso de Ideias para a Revitalização da Frente Ribeirinha do Porto se deveu a um "procedimento impróprio" da Porto Vivo, desmentindo as declarações de Arlindo Cunha, presidente desta Sociedade De Reabilitação Urbana.
"Não é verdade que a Ordem dos Engenheiros não queira que o projecto seja coordenado por arquitectos e também não é verdade que a decisão de afastamento decorra de suposta disputa de competência entre arquitectos e engenheiros", referiu a instituição em comunicado enviado à Lusa.Na passada terça-feira, quando apresentou o Concurso de Ideias para a Revitalização da Frente Ribeirinha do Porto, o presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana Porto Vivo lamentou que a Ordem dos Engenheiros se tenha afastado da Comissão Organizadora e do Júri, considerando que a decisão se deveu a "uma guerra entre corporações".
"Lamentamos que a Ordem dos Engenheiros não se associe a esta iniciativa tão importante para o futuro da cidade", afirmou Arlindo Cunha, em declarações à Lusa, acrescentando que a decisão se deve exclusivamente a "uma guerra entre corporações (dos arquitectos e dos engenheiros), a que a Porto Vivo é totalmente alheia e poderá ter a ver com o debate em curso sobre a lei que vai redefinir as competências daqueles dois grupos de profissionais".
in Notícias Construir
14.5.07
Considerações (2)
"A visão catastrofista de que toda a mudança é desordem, por desconhecimento das razões e das lógicas das transformações do território, levou a que os planos de ordenamento se tenham transformado, quase exclusivamente, em instrumentos de controlo das mudanças sem avançarem qualquer ideia ou orientação para o como mudar e em que sentido mudar.
Mas o grande desafio do governo e da gestão do território é exactamente orientar e gerir as mudanças, seja em sociedades dinâmicas, seja em sociedades e territórios em crise que necessitam romper bloqueamentos.
Torna-se indispensável, deste modo, pensar no que se deseja para o futuro das sociedades e das comunidades em que vivemos e avaliar as condições de que se dispõe, num determinado horizonte, para tornar possível construir esse futuro."
Considerações (1)
"Em 1900, só a décima parte da população vivia nas cidades. Hoje em dia, pela primeira vez na história, fá-lo metade da população mundial, e num prazo de trinta anos esse índice pode chegar a três quartos da população. A população urbana aumenta 250.000 pessoas por dia, o que equivale ao aparecimento de uma nova Londres cada mês."
Rogers (2000) em SOARES, Bruno, “ A realidade incontornável da dispersão”, Sociedade e Território, 33, Porto, 2002, pp.123-129
13.5.07
Uma breve nota para relembrar o concerto. E para chamar a atenção das hostes para um projecto jornalístico relacionado (em que o próprio JMB participa, ao que parece, activamente): o MUDAR DE VIDA. Um jornal político popular com o Número ZERO lançado na passada sexta em Coimbra e que deverá, a partir de Setembro, ter periodicidade mensal. Pelo que se diz, a página web está ainda em construção. Esperemos. Entretanto e para mais informações, o email é jornalmudardevida@gmail.com
11.5.07
E por fim, o Porto integra a exígua lista das cidades competitivas, criativas e inovadoras!... e tudo graças ao Optimus Ski Open!
É a 1ª competição (competitividade!) “vertente Slalom em meio urbano” (inovadora!)… e tendo em consideração o passado e a grande tradição dos intensos dias de neve na nossa cidade, este evento é pura criatividade (só na cabeça deste homem!).
É coisa para fazer lembrar os seus esplendorosos e inigualáveis ralis de carrinhos!
9.5.07
A actual bastonária da Ordem dos Arquitectos, Helena Roseta, decidiu desfiliar-se do PS. Já era tempo...é que isto de ser bastonária de uma Ordem da grandeza da nossa, tem que se lhe diga e exige total dedicação, iniciativa e energia. Sempre fui crítico da bipolaridade de funções de grande relevância e por isso venho aqui elogiar o mome...mas, não...desculpem...como ?! Ah, perdão...afinal a demissão prende-se com a vontade da bastonária em candidatar-se à presidência da Câmara de Lisboa. Só um comentário...não há trabalho, restam as câmaras!
2.5.07
1.5.07
“Gaia passou a existir para os principais fundos imobiliários da Europa”. Quem o diz orgulhosamente é o vice-presidente da CM Gaia, Marco António Costa. Este senhor acabou de chegar de Londres onde esteve a apresentar o projecto de reabilitação do centro histórico de Gaia a “investidores imobiliários, gestores de fundos financeiros e representantes de bancos britânicos”. Segundo o que se diz, o masterplan apresentado impressionou a bifalhada (que tanto gosta das caves que dominam os 150 hectares do plano) e o nosso visionário representante “acredita que a rede de contactos estabelecida abrirá caminho para a captação de novos investimentos”. Reforçando as enormes vantagens competitivas desta “pujante e moderna” cidade (“o principal núcleo de progresso do Norte de Portugal), o objectivo é de fazer de Gaia a “pequena Londres do Mediterrâneo”.
(Que galo! Se eu tivesse sabido disto antes não tinha ido viver para Londres… Bastar-me-ia apanhar o metro ali em baixo e chegaria à terra prometida. Ainda por cima parece que o Mediterrâneo viria até cá acima para a ocasião. Merda!)
Mas como dizia, o objectivo da ida a Londres "foi abrir os canais para fazer chegar a informação aos investidores". Só com eles será possível regenerar o centro de Gaia. Só assim será possível "atrair clientes para projectos habitacionais de alta qualidade, não só entre a classe abastada portuguesa, mas também a nível internacional [,no mercado da segunda habitação]".
Estou sem palavras... É caso para dizer: MUDAR DE VIDA!! (mais informações sobre o plano maravilha aqui)