What are we seeking in urban planning? "We are seeking, in short, a specification of a just distribution justly arrived at" Assim disse o David em 1973 (Social Justice and the City).
olhando novamente para o post reparo que o tal david disse aquele bitaite comuna em 1973. ora, meus amigos, a nova geração de engenheiros de urbanismo/arquitectos vai beber inspiração a algo pensado há 33 anos? É para isto que andam em mestrados e outras merdas tais? Ou será que as teorias urbanísticas são como as calças boca de sino, que de vez em quando voltam a ser moda? O que virá a seguir? Vão usar a reconstrução de Lisboa pelo Marquês de Pombal como modelo para o século XXI?
Como a ignorância é muito atrevida e não paga imposto, dir-vos-ei ainda que a melhor resposta à pergunta "What are we seeking in urban planning" é exactamente a mesma coisa que se procura alcançar em qualquer outra área profissional: qualidade.
o urbanismo não é uma ciência exacta e como tal o conceito de qualidade é difícil, senão impossível de definir. consequentemente, a posição do urbanista em relação ao seu "projecto de construir cidade" responde ao um código moral. dois tipos de profissionais (e duas concepções de qualidade correspondentes) se podem distinguir aqui: aqueles que procuram a "cidade eficiente" e aqueles que lutam por uma "cidade justa".
wolverine não sei qual é a tua "formação", mas nestas matérias de arquitectura e afins as boas lições não passam de moda... a arte não passa de moda... podemos e devemos aprender muito com o passado (mais, ou menos, recente) se usássemos as lições da "reconstrução de Lisboa" como modelo para o século XXI, provavelmente não ficaríamos pior servidos do que com a maioria das "teorias urbanísticas" dos últimos 33 anos...
meiocroft não sei se percebo essa oposição entre "cidade eficiente" e "cidade justa" haverá cidades eficientes que não sejam cidades justas, ou cidades justas que não sejam cidades eficientes?
a parte mais difícil em relação a comentar neste blog é nunca saber com qual dos 1/8's de croft se está a falar... em relação a "cidade justa" e "cidade eficiente", acho o primeiro conceito de inspiração demasiado comunista e o segundo demasiado práctico/frio. Não se poderá apontar para um meio termo, ò meio croft?
7 comentários:
hummmm...será isto uma forma de comunismo urbanístico? Ou de urbanismo comunístico?
ou mesmo uma forma de metromarxismo...
olhando novamente para o post reparo que o tal david disse aquele bitaite comuna em 1973. ora, meus amigos, a nova geração de engenheiros de urbanismo/arquitectos vai beber inspiração a algo pensado há 33 anos? É para isto que andam em mestrados e outras merdas tais? Ou será que as teorias urbanísticas são como as calças boca de sino, que de vez em quando voltam a ser moda? O que virá a seguir? Vão usar a reconstrução de Lisboa pelo Marquês de Pombal como modelo para o século XXI?
Como a ignorância é muito atrevida e não paga imposto, dir-vos-ei ainda que a melhor resposta à pergunta "What are we seeking in urban planning" é exactamente a mesma coisa que se procura alcançar em qualquer outra área profissional: qualidade.
o urbanismo não é uma ciência exacta e como tal o conceito de qualidade é difícil, senão impossível de definir. consequentemente, a posição do urbanista em relação ao seu "projecto de construir cidade" responde ao um código moral. dois tipos de profissionais (e duas concepções de qualidade correspondentes) se podem distinguir aqui: aqueles que procuram a "cidade eficiente" e aqueles que lutam por uma "cidade justa".
de que lado estás tu, wolverine?
caro wolverine... será hoje o dia certo para questionar se trinta anos é assim tanto tempo?!
wolverine
não sei qual é a tua "formação", mas nestas matérias de arquitectura e afins as boas lições não passam de moda... a arte não passa de moda... podemos e devemos aprender muito com o passado (mais, ou menos, recente)
se usássemos as lições da "reconstrução de Lisboa" como modelo para o século XXI, provavelmente não ficaríamos pior servidos do que com a maioria das "teorias urbanísticas" dos últimos 33 anos...
meiocroft
não sei se percebo essa oposição entre "cidade eficiente" e "cidade justa"
haverá cidades eficientes que não sejam cidades justas, ou cidades justas que não sejam cidades eficientes?
a parte mais difícil em relação a comentar neste blog é nunca saber com qual dos 1/8's de croft se está a falar...
em relação a "cidade justa" e "cidade eficiente", acho o primeiro conceito de inspiração demasiado comunista e o segundo demasiado práctico/frio. Não se poderá apontar para um meio termo, ò meio croft?
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