11.4.07

Há edifícios com os quais é, pura e simplesmente, impossível de simpatizar. Seja o pormenor mal desenhado, o alinhamento não alinhado, o material que não gostamos ou mesmo a função que representam. Além disto, há também soluções de carácter duvidoso, que colocam em causa tudo que de bom-senso se ensina nas escolas e faculdades de arquitectura pelo mundo fora: as pré-existências, o respeito ao lugar, as condicionantes e toda uma série de variáveis quase científicas que acabam por ditar a qualidade objectiva e também subjectiva de uma obra.
No caso da Estação de Braga, a "nova", que já lá vão 3 anos, e ignorando as variáveis mesquinhas de gosto e tacto espacial, não é possível não antipatizar com o desrespeito ao antigo. A estação "velha" foi sufocada nas paredes do novo, com o rabo de fora (literalmente), criando uma espécie de cenário tão desagradável quanto triste. A visitar para, no mínimo, sair com sorriso amarelo e um encolher de ombros.
(fotos de autor desconhecido)


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