A questão da licenciatura do nosso Primeiro-Ministro tocou, ontem, o fundo do absurdo. Sejamos claros, é óbvio (ou pelo menos assim pensará a parte mais à esquerda da sociedade) que as qualificações académicas não serão tão relevantes quanto isso no desempenho de funções políticas. O que se exige é qualidade humana, iniciativa e dedicação. Por outro lado, são estas mesmas qualidades que se questionam ao aprofundar todo o processo académico do PM. É um paradoxo interessante e de realce, não fossem as moscas costumeiras perfumar o ar já de si pesado com um empenho desproporcionado ao valor da questão.
Sobram então algumas morais que se podem tirar. Em primeiro lugar, esta polémica não faz sentido para o grosso da população (o real grosso), que é desprovida de estudos, tendo apenas o 9º ano, a custo e para poder tirar a carta de condução. Para esses, tudo isto é um desperdício de tempo e recursos mediáticos e significam, sem dúvida, umas massivas intenções de voto para José Sócrates. Em segundo, o timing (sim, sou conspiracionista), do início da polémica coincidir, poucos dias depois, com o falhanço redondo da OPA da Sonae sobre a PT. Na alta finança e na política não há coincidências e o principal mensageiro da provas, faltas, cábulas, transferências e palha informativa a 0,016€ a página é o jornal Público, propriedade SONAE.
Por fim, há o aborrecimento inerente com a chamada "elite" que acha que realmente faz alguma coisa por este país: os "Doutores da opinião", que olham para o caso com desdém e melíflua superioridade por trás das batinas, e os Engenheiros Técnicos, confrontados com o início do fim das caganças de títulos tão em voga em Portugal, que vão começar a ser questionados sobre o facto de serem mesmo "engenheiros" ou outra coisa qualquer que está por inventar.
Pessoalmente, deixou-me triste ver ontem o nosso maior representante político na mesa, a responder sobre o seu currículo. Foi humilhante, triste e um espectáculo "à americana" que não interessa, que não interessava e que não acrescenta nada a nós próprios que não o reflexo da nossa cultura matarruana, maledicente e invejosa.
Sobram então algumas morais que se podem tirar. Em primeiro lugar, esta polémica não faz sentido para o grosso da população (o real grosso), que é desprovida de estudos, tendo apenas o 9º ano, a custo e para poder tirar a carta de condução. Para esses, tudo isto é um desperdício de tempo e recursos mediáticos e significam, sem dúvida, umas massivas intenções de voto para José Sócrates. Em segundo, o timing (sim, sou conspiracionista), do início da polémica coincidir, poucos dias depois, com o falhanço redondo da OPA da Sonae sobre a PT. Na alta finança e na política não há coincidências e o principal mensageiro da provas, faltas, cábulas, transferências e palha informativa a 0,016€ a página é o jornal Público, propriedade SONAE.
Por fim, há o aborrecimento inerente com a chamada "elite" que acha que realmente faz alguma coisa por este país: os "Doutores da opinião", que olham para o caso com desdém e melíflua superioridade por trás das batinas, e os Engenheiros Técnicos, confrontados com o início do fim das caganças de títulos tão em voga em Portugal, que vão começar a ser questionados sobre o facto de serem mesmo "engenheiros" ou outra coisa qualquer que está por inventar.
Pessoalmente, deixou-me triste ver ontem o nosso maior representante político na mesa, a responder sobre o seu currículo. Foi humilhante, triste e um espectáculo "à americana" que não interessa, que não interessava e que não acrescenta nada a nós próprios que não o reflexo da nossa cultura matarruana, maledicente e invejosa.
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